sexta-feira, novembro 02, 2001

essa vida nerd não é muito saudável, não. acabei de encontrar o túlio no icq e me deu uma sensaçãozinha de tristeza - porque eu sei que ele está longe e até eu juntar dindim pra ir a bh vai demorar um tanto. saudade maldosa. e, como se não bastasse, ele me contou que a manu tá lá. tadinho, ele nem deve saber o que isso fez comigo. todo mundo sempre me fala dela, me pergunta se ela tá ok ... antes eu soubesse mesmo. de qualquer maneira, cansei de ficar me sentindo mal cada vez que falam o nome dela. decidi isso há uns bons meses, mas não consegui cumprir o acordo comigo mesma ainda. o que mais dói é que eu sei que não preciso mais dela - não preciso de mais ninguém, no final das contas - mas queria que as coisas estivessem numa boa, mais claras, mais sossegadas. esse gosto estranho, essa náusea, chicotinhos no estômago, putz!, eu não sei lidar com isso. antes eu tivesse coragem de odiar alguém, parece mais fácil...
porra! ninguém tem o direito de me fazer tão mal! eu nunca quis fazer mal a ninguém, eu não entendo porque as coisas se repetem e eu sempre jogo a minha vida nas mãos das pessoas mais erradas e tortas. ou eu sou muito muito burra ou sou uma vilã que nem percebe que fode a vida dos outros. sabe como é levar bronca quando você não fez nada? aquela dor moral, maldita - e injusta. é ela que eu tô sentindo. não me dói tanto ser kickada - afinal, quem é que nunca levou um belo pé na bunda?! - mas esse clima de estranheza, esse monte de nuvenzinha cinza, caralho!, isso me mata!! e enquanto todo mundo se diverte eu mal consigo sorrir de verdade, porque aquela dorzinha tá sempre lá. e isso me faz ter medo de todas as pessoas que eu conheço. eu fico esperando quando é que vai chegar a hora de me dizerem "eu não posso mais. não me importo mais". ah, que se foda todo mundo que acha que isso é exagero. eu sei onde eu fui parar, o que eu sentia e como eu me sinto agora...
porra! acho que ninguém se salva, no final das contas. eu morro de medo do menino dos olhos azuis, por exemplo. espero morrer antes de ver maldade nele (a maldade refletida nos olhos!). espero morrer antes de me sentir abandonada dessa maneira de novo. espero nunca causar tanto mal.
niéé, acho que no fundo somos todos uns filhos da puta malditos...

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