quarta-feira, janeiro 28, 2004

Escrevi pra Carol como ela havia dito pro Bá, mas ela não respondeu. Vou voltar pra Curitiba sem vê-la, acho, e isso é um cocô. Tô morrendo de saudade. Ah, nem é um bom momento pra ver ninguém mesmo... Não, não tô deprê nem porra nenhuma, só mal humoradinha... Saudade de casa, sei lá.
Eu quero colo também. Só um pouquinho já tá bom...

Hoje ganhei um par de tênis novos, allstar. Vermelhos, red, red, red.
Mas I know the world don't want us here, and only the wind can dry these tears...

Não sei onde andam minha alegria e minha criatividade, mas isso nem importa.
Eu tô quebrada (escrever assim não dá nem metade do impacto que "I'm broken" daria, mas isso importa menos ainda).
Eu tô lendo o Raoul Vaneigen, já. Tô lendo muita coisa junto, menos a História do Rock, hehe - isso foi só uma brincadeirinha, não é pra esquentar!
Aí, tem um pouquinho de humor comigo ainda, mas eu tô sem sono e agora eu deveria estar na cama, pra levantar cedo.
Ainda bem que tem chuva cantando pra eu dormir.

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Beasts of England
Beasts of England, beasts of Ireland,
Beasts of every land and clime,
Hearken to my joyful tidings
Of the golden future time.

Soon or late the day is comig,
Tyrant Man shall be o'erthrown,
And the fruitful fields of England
Shall be trod by beasts alone.

Rings shall vanish from our noses,
And the harness from our back,
Bit and spur shall rust forever,
Crule whips no more shall crack.

Riches more than mind can picture,
Wheat and barley, oats and hay,
Clover, beans, and mangel-wurzels
Shall be ours upon that day.

Bright will shine the fields od England,
Purer shall its waters be,
Sweeter yet shall blow its breezes
On the day that set us free.

For that day we all must labour,
Though we die before it break;
Cows and horses, geese and turkeys,
All must toil for freedom's sake.

Beasts of England, beasts of Ireland,
Beasts of every land and clime,
Hearken well and spread my tidings
Of the golden future time.


Essa é a primeira versão da música dos animais da Revolução dos Bichos. Como tudo que começa legal e se transforma numa merde depois. Ai, ai...

Agora eu realmente espero que o tempo tenha sido suficiente e o pessoal da faculdade se tornado útil de alguma maneira. Ô pessoalzinho doido pra enrolar!

Preciso escrever algumas cartas. Tô devendo a da Rafa, quero escrever pra Giu e tô enrolando há décadas, tanta gente que eu queria manter próxima mas... pqp, essa sou eu. Eu não ligo na casa das pessoas, não mando e-mails simpáticos quando lembro dos amigos, não apareço, não marco encontros. Eu me odeio por isso. E continuo fazendo tudo igual.
Isso é ser besta demais, caralho.


Esse desenho eu tomei da Folha do Coletivo, que certamente o tomou de outro lugar. Acho que o vi aqui em casa, num livro. Hehe.
Dedicado, com todo meu amor, pro melhor moço do mundo, o Bá. He knows why.

domingo, janeiro 25, 2004

I'm half alive but I feel mostly dead

Tava ouvindo girlschool mas a dor de cabeça veio me encher. Vou deitar um pouco enquanto espero o Bá vir me ajudar com uns probleminhas no computador. E daí, né? Ô postzinho furreca.

Hoje vi os Ordinarios, que vieram na casa do Bá pra uma reunião da banda, e me diverti com eles. Sempre as melhores histórias...
Eu nem contei dos meus últimos dias de sol & mar, né? Resumindo é assim: me diverti muito, na companhia de dois meninos muito queridos: Chico e Shu. Tô cheia de picadas de mosquito, marquinha de sol nas costas e contente, mas com uma saudade bruta da minha nova casa. Hehe...

...agora fiquei me sentindo meio mal.

Acabei de ler meus e-mails e veio esse, da Ju, com essa história. Eu precisava colocar aqui:

O menino, ceguinho de nascença, ia fazer 10 anos.
Faltavam poucos dias e, uma tarde, o pai do menino ceguinho chega pra ele e diz:
- Meu filho, mandei vir dos Estados Unidos um colírio que vai curar a sua cegueira. É um remédio maravilhoso, milagroso. Só uma gotinha em cada olho e você vai poder enxergar! O menino ficou todo feliz e disse:
- Que bom, pai. Agora eu vou poder saber como é você, como é a mamãe, meus amigos, o azul, o feio, as
meninas, as flores, tudo! Que dia o remédio chega?
- Eu te aviso, disse o pai.
E todo dia o pai chegava do trabalho e o menino corria pra ele, aflito, batendo nos moveis, gritando:
- Chegou, papai? Chegou?
No dia 28 de março, o pai chegou em casa, aproximou-se do filho ceguinho e balançou um vidrinho no ouvido dele e perguntou:
- Sabe o que é isto, filhinho?
- Sei, sei! - gritou o menino. É o colirio! É o colirio!
- Exatamente, meu filho. É o colirio.
- Que bom! - disse o menino.
- Agora eu vou pode ver as coisas, saber se eu pareço com você, saber a cor dos olhos da mamãe, usar meus lápis de cores, ver os pássaros, o céu, as borboletas. Vamos, papai, pinga logo este colirio nos meus olhos!
- Não. Hoje, não - disse o pai - Mandei chamar seus avós, todos os nossos parentes; eles chegam no dia de seu aniversário, quero pingar o colirio com todo mundo aqui em sua volta...
E o menino disse meio conformado:
- É. O senhor tem razão. Quem já esperou 10 anos, espera mais uns dias. Vai ser bom. Ai eu vou poder ficar conhecendo todos os meus parentes de uma vez!
E foi dormir, mas não conseguiu. Passou a noite toda sofrendo, rolando na cama, pra lá, pra cá. Quando foi no dia seguinte, dia 29 de março, cedinho, ele acordou o pai.
- Papai, pinga num olho só. Num olho só. Eu fico com ele fechado até a vovó chegar, juro!
O pai disse:
- Não. Aprenda a esperar!
- Mas, papai, eu quero ver a vida, papai. Eu quero ver as coisas.
- Tudo tem a sua hora, meu filho. No dia do seu aniversário você verá.
O menino ceguinho passou sem dormir o dia 29, o dia 30 e o dia 31. Quando foi ali pelas dez horas da noite ele chegou pro pai e disse:
- Papai, só faltam duas horas para o meu aniversário. Pinga agora, papai!!!
O pai pediu que ele esperasse a hora certa.
Assim que o relógio terminasse de bater as doze badaladas, ele pingaria o colírio nos olhos do menino. E o menino esperou.
À meia-noite, toda a família do garoto se reuniu no centro da sala e aguardou o final das doze badaladas. O menino ouviu uma por uma, sofrendo. Bateram as dez, as onze e as doze!
- Agora, papai. Agora! O colírio.
O pai pegou o vidrinho, pingou uma gota num olho. Outra no outro.
- Posso abrir os olhos papai?
- Ainda Não! - disse o pai - Tem que esperar um minuto certo, senão estraga tudo. Vamos lá:
60... 59... 58... 57...
E foi contando:
- 34... 33... 32...
E o menino de cabecinha erguida esperando
- 26... 25... 24...
E toda a família em volta esperando!
- 10... 9... 8... 7... 6... 5... 4... 3... 2...1...e
JÁ!
O menino abriu os olhos e exclamou:
- Ué. Eu não estou enxergando nada!!
E a família toda grita:
- PRIMEIRO DE A B R I L L L L L !!!

quarta-feira, janeiro 21, 2004

Pra variar tô com dor de cabeça. Juro que tenho vontade de cortá-la fora às vezes, mas o problema é que eu morreria e nem tô a fim agora. A caminho de Ilhabela. Aqui chove mas o Shu garantiu que lá tá ok, então boto fé e vou hoje à noite. Queria depois ir direto pra Curitiba, mas preciso ver ainda os trâmites faculdadísticos e pegar meus óculos novos. Semana que vem vai ser meio dura, eu acho. Ontem meu pai veio aqui em casa e saiu brabinho comigo, eu estava uma pilha e agora triste com a merde toda que se fez. Ai, ai, é esse ar de São Paulo mesmo. Não tem outra explicação!

segunda-feira, janeiro 19, 2004

Estou na casa da minha mãe, morrendo de dor de cabeça. Enquanto o Chico não liga, faço hora pra tomar meu remedim da meia-noite, aí vou descansar um pouco e voltar a correr amanhã. Foda, São Paulo não tem mais ar, não tem mais amor...

segunda-feira, janeiro 12, 2004

Nossa, estou com muita saudade de escrever. Aqui em casa eu não paro pra isso, tô sempre de um lado pra outro me preocupando com bobagens ou morrendo de dor de cabeÇça (pra variar, né?).
Minha sala tem um m?óvel agora, pra tevê, assim o Mario n?ão precisa mais fazer contorcionismo pra assistir filme aqui. E também tenho um guarda-roupa, pequeno que só mas bem melhor que a caixa de papelão que eu tinha antes.
O Chico me ajudou a colocar a cara de gatinho em cima da porta do quarto e, aos poucos, minha casa vai ganhando uma carinha - ainda que longe daqueles meus planos...
Amanhã vou ver trampo porque a coisa tá bem preta aqui, tô apertadassa... A poupança já era e não quero contar com a ajuda dos deuses e a mega sena que eu vou ganhar. Preciso brincar um pouco de gente grande, pra variar.

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Bom, vamos por partes, então...
Fá, eu tô morando aqui em Curitiba agora. Você sabia que eu tava adiando esse plano há anos, mas dessa vez meti as caras e aqui estou (muito embora passe ainda muito tempo em SP).
Lenoca, seu comentário me deixou com mais vergonha que meu próprio post. Ai, ai... Desculpe, mas eu realmente queria dividir minha alegria com os amigos!
Amanda e Jan, tô só esperando a visita de vocês, hein? ;)
Pessoas, estou com saudade de vocês (viu, dona ju?)!
...
Agora vou ver o Big Brother. Tchá!

segunda-feira, janeiro 05, 2004

Duas coisas:
1. pastel de chocolate feito em casa é uma das melhores coisas do mundo.
2. preciso voltar aqui.

domingo, janeiro 04, 2004

Confesso que eu tô com uma certa vergonha de contar isso tudo, mas não dá pra não dividir certas coisas, ainda mais quando são absurdamente lindas. Como quem me lê aqui é truta, acho que não vai ter problema nenhum... E, aos demais curiosos, melhor procurar algo melhor a fazer, tá? ;)
Então, agora eu tenho a minha casinha alugada aqui em Curitiba, frequentada pelos amigos mais queridos e pelo meu garotoamigo, o Chico. Aqui nós cozinhamos, quer miojo ou comida de verdade, assistimos tevê - embora não pegue quase nada, rimos, trepamos bastante (só eu e o Chico, né?) e nos divertimos à beça (tipo sinopse de filme anos 80 - que tá na moda -, hein?). Aí, ontem nós resolvemos tirar o atraso dos dias que o Bá e Ciça estavam aqui (porque a gente tinha uma certa vergonha de trepar com eles em casa, sabe como é...) e eu só sei que subi às estrelas! E voltei. E o inferno subiu alguns centimetros e o céu desceu. Ouviu-se trovões, fogos de artifício tipo disneylândia e a terra se abrindo. O chão tremeu. E de novo, de novo, e de novo.
Ainda não entendi se é a chegada da Era de Aquário, o efeito da minha camiseta vermelha usada na virada do ano ou o quê, mas foi bruto de bom. E lindo (suspiro).
O Chico disse que não tinha vergonha da presença dos dois, mas eu tinha...
Caralho, eu tô tão feliz, tão apaixonada, tão batuta... Ainda com saudade de casa, dos gatinhos, da minha mãe e da comida pronta e bem temperada, mas tô bem feliz. De verdade!!

quinta-feira, janeiro 01, 2004

A festança de ano novo foi ótima, a véspera foi fodassa (mas teve um detalhe triste: o Vingador, o passarinho que nós tentamos tirar das garras da morte, não conseguiu se salvar. Chorei, todo mundo riu de canto da minha cara e tudo bem, a vida seguiu, pra mim, não pro Vingador) e os dias têm seguido muito bem, obrigada.
Saudade de SP, mas aqui tá bem bão!!

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