Fortyseven

o arnaldo tá aqui em são paulo, veio com os meninos do "noção de nada". ontem nos vimos no show e foi muito muito bom passar mais esse tempinho com ele. hoje, no entanto, parece que fui deletada da lista dele de companhias. combinamos de ir à bienal só que eu estou até agora esperando o telefone tocar, conforme ele tinha dito. e não sou eu que estou ansiosa, não. são meia noite e dezoito no meu relógio de pulso; a essa altura ele deve estar na vila ou em qualquer outro lugar de são paulo bebendo feito idiota e nem lembrando da "menina mais doce que existe". triste, pra mim, claro! waddahell.
do outro lado do mundo deve estar o veenie triste com não sei o quê, e eu longe, sem levantar uma palha pra ajudar. uma mèrde. queria me transformar em colo pro veenie e pro nils sempre que eles piscassem tristes.
e hoje eu quero colo de novo. vou comer o ovo de páscoa que eu comprei pro arnaldo, rasgar a camisa dele e picotar o cartãozinho loveandrocketiano que eu fiz. uma coisa meio "atrás da porta"* - na voz da elis regina, por favor. pena que, mesmo se eu fizesse tudo isso, não melhoraria o meu estado de 'abandono'. acho que eu fui construída pra chorar e só. eu sempre soube fazer isso.

caralho, será que alguém lê esse blog?

*pra saber a letra, visite o high hopes, meu blog paralelo, onde eu armazeno letras que eu amo.