domingo, junho 16, 2002

quase morri. duas vezes, acho. o chomsky estava brincando de esconde-esconde e eu achei que ele poderia ter ido pra rua, já que as portas do prédio estavam escancaradas. dei voltas enormes por aqui, chorando, com o coração mais apertado do que já tem estado. me senti uma mèrde, uma porcaria de mãe, uma perdedora. pronto! tô morta uma vez, sem o meu gatinho. enquanto isso a minha cabeça só fazia pensar em planos de suicídio. se eu não visse meu gato hoje, amanhã não veria mais. pra mim parece bem simples: racumim manda bem, caco de vidro no pescoço é legal e um fio de telefone enforca direitinho. sei lá... vou arranjar um crucifixo pra pendurar no pescoço, uma espécie de conversão, agradecimento pela vida do meu bichano. tá tudo ainda jogado na minha cabeça, eu nem sei se eu estou fazendo algum sentido assim entupida de lítio e água com açúcar.
tenho só umas horinhas pra ficar de pé e sair de casa. então é assim, vou deixar meus olhos bem pretos e nem vou mudar de roupa, tô suja mesmo e ninguém tem nada a ver com isso. meio na obrigação, vou no show do ordinaria hit com biônica.
nessa

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