Fortyseven

a nuvenzinha preta tá querendo voltar pra cima da minha cabeça...
quinta-feira teve mais um show pro carlinhos e dessa vez eu fui. foi muito muito estranho vê-lo de novo, mas ele parece estar bem, o que aquieta meu coração. o fusco estava com uma cara ótima, mas nem conversamos. os shows foram lindos, o againe foi simplesmente againe. encontramos o koronel e o gustavo, dois fofos queridos, e o (ronaldo) paixão. eu e bá voltamos a pé do metrô. choveu, fez frio.
hoje saí com o bruno, encontrei o george e tive uma tarde divertida. estar entre amigos é sempre bom, eu acho. falei pouco com o veenie à noitinha, mas fiquei triste. eu amo a sinceridade dele, mas às vezes dói demais ouvir algumas coisas.
o arnaldo não escreve mais, nem o tocha (ele tem desculpa), nem o veenie.
definitivamente não gosto de mim e cada dia acho mais e mais motivos pra me odiar e me dar um tiro na testa. a única coisa que presta no fim são os amigos que eu tenho, mas de que adianta tê-los se eu nem consigo mantê-los por perto? ai, mèrde. i'm a failure. se ao menos eu tivesse o tpm pra fazer barulho e achar que é algo legal. o caralho, as meninas só fingem que gostam dessa mèrde também.
hoje, sexta, foi o último julgamento do carlinhos. as coisas têm que dar certo pra ele. amanhã ligo pro fusco pra saber no que deu. as coisas têm que dar certo e pronto. ou então eu terei a desculpa perfeita pra abrigar formiguinhas na minha boca. e, o que pra ele vai ser o inferno, pode ser meu grande alívio.
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