quinta-feira, dezembro 12, 2002

ô diazinho tosco! tomei muita chuva, vi o cuscus no busão, tô resfriada e meu dadinho de pelúcia perdeu uma bolinha. eu tava comentando com a helô que dias de chuva não são legais, eles atrapalham tudo: a cidade fica lenta, a gente se molha toda, o céu fica feio e escuro e ainda estraga o cabelo. o momento ideal da chuva é à noite, na hora de dormir. aquele barulhinho bom dá a sensação de que o mundo pode explodir lá fora que você tá bem, aconchegada no seu cantinho. e isso me lembrou uma letra do professor antena, uaaaau! pra você, um trecho de "debaixo de um telhado estranho": ontem à noite da janela do meu quarto eu vi um anjo dançando no meio da rua. debaixo da garoa fina o poste de iluminação se fingindo de lua pra um casal de namorados inteiramente molhados e perfeitos, indestrutíveis como só os namorados podem ser. perto de casa o monstro museu, infante, gigante de pernas vermelhas me olha e me pede pra cantar uma canção possível, que cause pranto, que cause espanto, que cause dor, que cause riso. ele me pede pra cantar o corredor do paraíso, debaixo do chão até a consolação... a coisa segue mas eu não fui paga pra fazer essa propagandinha besta, então paro por aqui.
se eu fosse a maggie, diria que a saudade da hopey tá me matando. se eu fosse a enid, diria que tô com saudade da rebecca. se eu fosse a luluzinha, a saudade seria da aninha. como eu sou a guabirobeira, tenho saudade da meméia-que-não-é-a-meméia - e viva pavlak dominous (againe!). --> piada interna é uma coisa de tão sem graça, né?
que mais? aquela angústia besta do e-mail da carol não passou, mas pelo menos hoje conversei com pessoas maravilhosas e tô bem contente. vou dormir em paz. e com barulhinho de chuva, eba!

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