Fortyseven

meu gato acordou e vomitou em cima de mim hoje. eu devia saber que era um sinal pra um dia ruim. agora, no finalzinho do dia, recebi um e-mail da minha (um dia) melhor amiga. e-mail sem sal nem açúcar, quase me fez chorar de raiva, tristeza, saudade e mais um monte de coisa que eu não tô sabendo ler agora, desculpe. isso me fez pensar nas pessoas que passaram pela minha vida e hoje são quase fantasmas, tão pouco presentes. eu não devia admitir isso nessa merde de blog porque sei que de vez em nunca ele passa por aqui pra ler, mas morro de medo de um dia o tocha ser um desses fantasmas. eu tô cheia deles. por aqui! a manu se tornou um deles e até hoje eu não sei passar por cima disso. e como tenho saudade daquela menina! acho que outras pessoas estão seguindo pelo mesmo caminho e isso me assusta demais. eu não sei lidar com distância, eu não sei lidar com perdas. hmmm, pelo menos o mário acabou de ligar e quebrar o medinho de que ele se tornaria outro da turma (falamos sobre os mesmos velhos temas de sempre, passando por punk rock, cinema, quadrinhos e sobre o dan clowes, o dono da bola do ghost world - de novo!). ele me animou o suficiente pra não odiar o dia de hoje, o que tá de bom tamanho. tem outra coisa boa aqui: ver o comentário da dedé sobre o show do "papai morto", eu quase me mijei de rir. de resto acho que é tudo resto. tá tudo igual...
ah, o tal e-mail era da
carol e repassava uma entrevista do wrecker, a banda dela. pra quem interessar, o link fica aqui.