Fortyseven

meu, eu quero morrer! aqui em casa tá tudo um inferno. quando eu não estou com enxaqueca - e o decorrente mau humor, são os outros, estressando por porra nenhuma. aliás, estresse por porra nenhuma é o grande motor desse "doce lar". as tevês sempre altíssimas, todo mundo gritando pra se fazer ouvir (e quase nunca conseguindo resultado), um espetando o outro, ironia pura, um cocô. a única coisa que se salva é o pequeno chomsky, meu gato.
ontem a noite na faculdade prometia maravilhas: um bate-papo com o assessor de imprensa do mst, que não rolou. pelo menos teve o josé r. toureiro, que é um doce, lindo, fofíssimo e esperto, mas não pude aproveitar o que queria, afinal tive que dar meu alô à beneficência portuguesa, onde passei mal pra burro. enxaqueca e enjôo, como quase todos esses dias. me deram uma porra dum analgésico que me fez cair a pressão e rametidina. olha só, poderia ter tomado cimetidina em casa e mais um analgésico qualquer, sem passar por aquela lenga-lenga toda e, ainda, sem queda de pressão! meus dias têm sido regados a neosaldina e, ainda que sem café nenhum, meu estômago de merde chia. conclusão: não fiz porra nenhuma do que precisava e, pior!, nem consegui levantar cedo hoje. tudo errado.