terça-feira, abril 29, 2003
meu momento paga pau: marcelo camelo comentando as faixas do novo disco do los hermanos...
(roubado de um blog que roubou de uma revista)
"samba a dois"
é o nosso primeiro samba, e dá pra perceber algumas peculiaridades da banda ao tocar samba. essa música eu fiz pra minha namorada, mila.
"cara estranho"
é um rock que fala de pessoas como eu, que às vezes nao conseguem se encontar direito. é absolutamente pessoal.
"tá bom"
essa eu fiz pra um amigo. é um rock lento. neste disco tem muito de a velocidade das músicas estar dois passos atrás do que se espera delas. isso é muito maneiro, pois dá um balanço. essa faz parte da série de músicas "conselho".
"último romance"
essa é do rodrigo (amarante). é das minhas preferidas. é uma canção bastante melodiosa, que fala de um amor da terceira idade.
"sétimo andar"
outra do rodrigo. é difícil falar das músicas dele, pois passa a ser uma interpretação minha. mas esta é no clima de "marujo", do bloco... dá pra perceber bem a diferença do jeito de compor dele e do meu.
"além do que se vê"
essa eu fiz para a minha mãe. ela é pintora e eu usei algumas referências de quadros dela pra explicar certas coisas da nossa família. talvez algumas coisas nela não façam sentido a não ser pra minha família.
"o vencedor"
eu estava vendo big brother e uma pessoa foi eliminada. daí o bial foi perguntar pra família o que sentiam. e eles: "ele é um vencedor". e o cara tinha sido eliminado. essa música parte disso, dessa necessidade que as pessoas tem de ser vencedoras.
"a outra"
surgiu como um samba e a gente acabou desconstruindo. é uma narrativa feminina, e é legal poder fazer isso. só a sensação de, como compositor, poder supor outras coisas já é um exercício de abstração muito bom.
"um par"
fala da relação pai e filho. é uma historiazinha maneira e um dos rocks do disco. esse disco tem um pouco dessa cara de rock, e esta é um dos estandartes rock dele.
"do lado de dentro"
é um diálogo. este trabalho tem bastante claro que muitas músicas são auto-referenciais e outras são completamente fora disso, o que acaba criando nuances que fazem com que eu me divirta mais. fazem com que seja menos monótono do que falar o tempo inteiro de histórias inventadas. esta é uma das ficções.
"deixa o verão"
o mais legal de se fazer um disco é falar de temas diferentes com abordagens diferentes. e quando você acha que a banda está se levando muito a sério demais, aparece algo mais leve, como esta música, mas nada bobo. a letra fala sobre ficar em casa.
"de onde vem a calma"
quase diametrialmente oposta. fala do lado de dentro. é difícil falar sobre algumas músicas, pois sempre acaba idiotizando um pouco.
"conversa de botas batidas
uma divagação sobre uma situação real. um senhor e uma senhora morreram num desabamento aqui no rio, e eles eram amantes. a música é como se fosse uma conversa deles antes de o prédio desabar.
"o velho e o moço"
fala do destino, do que as pessoas fariam se soubessem o que iria acontecer com elas.
"o pouco que sobrou"
fala sobre a desesperança com a vida, com tudo.
(roubado de um blog que roubou de uma revista)
"samba a dois"
é o nosso primeiro samba, e dá pra perceber algumas peculiaridades da banda ao tocar samba. essa música eu fiz pra minha namorada, mila.
"cara estranho"
é um rock que fala de pessoas como eu, que às vezes nao conseguem se encontar direito. é absolutamente pessoal.
"tá bom"
essa eu fiz pra um amigo. é um rock lento. neste disco tem muito de a velocidade das músicas estar dois passos atrás do que se espera delas. isso é muito maneiro, pois dá um balanço. essa faz parte da série de músicas "conselho".
"último romance"
essa é do rodrigo (amarante). é das minhas preferidas. é uma canção bastante melodiosa, que fala de um amor da terceira idade.
"sétimo andar"
outra do rodrigo. é difícil falar das músicas dele, pois passa a ser uma interpretação minha. mas esta é no clima de "marujo", do bloco... dá pra perceber bem a diferença do jeito de compor dele e do meu.
"além do que se vê"
essa eu fiz para a minha mãe. ela é pintora e eu usei algumas referências de quadros dela pra explicar certas coisas da nossa família. talvez algumas coisas nela não façam sentido a não ser pra minha família.
"o vencedor"
eu estava vendo big brother e uma pessoa foi eliminada. daí o bial foi perguntar pra família o que sentiam. e eles: "ele é um vencedor". e o cara tinha sido eliminado. essa música parte disso, dessa necessidade que as pessoas tem de ser vencedoras.
"a outra"
surgiu como um samba e a gente acabou desconstruindo. é uma narrativa feminina, e é legal poder fazer isso. só a sensação de, como compositor, poder supor outras coisas já é um exercício de abstração muito bom.
"um par"
fala da relação pai e filho. é uma historiazinha maneira e um dos rocks do disco. esse disco tem um pouco dessa cara de rock, e esta é um dos estandartes rock dele.
"do lado de dentro"
é um diálogo. este trabalho tem bastante claro que muitas músicas são auto-referenciais e outras são completamente fora disso, o que acaba criando nuances que fazem com que eu me divirta mais. fazem com que seja menos monótono do que falar o tempo inteiro de histórias inventadas. esta é uma das ficções.
"deixa o verão"
o mais legal de se fazer um disco é falar de temas diferentes com abordagens diferentes. e quando você acha que a banda está se levando muito a sério demais, aparece algo mais leve, como esta música, mas nada bobo. a letra fala sobre ficar em casa.
"de onde vem a calma"
quase diametrialmente oposta. fala do lado de dentro. é difícil falar sobre algumas músicas, pois sempre acaba idiotizando um pouco.
"conversa de botas batidas
uma divagação sobre uma situação real. um senhor e uma senhora morreram num desabamento aqui no rio, e eles eram amantes. a música é como se fosse uma conversa deles antes de o prédio desabar.
"o velho e o moço"
fala do destino, do que as pessoas fariam se soubessem o que iria acontecer com elas.
"o pouco que sobrou"
fala sobre a desesperança com a vida, com tudo.