Fortyseven

as coisas estão muito estranhas por aqui e pra piorar essa visão do inferno, hoje fui na casa do meu pai. eu adoro ele, mas é impossível que haja uma conversa decente entre nós. ele construiu um muro de três metros na frente dele e os assuntos permitidos são sempre os mesmos, sem a mínima possibilidade de variação. ai, pai, eu não sei se eu quero ser "jornalista de verdade"; sei tão pouco de coisas mais importantes que nem penso mais nessa porra de diploma (desnecessário, sempre). eu nem sei se eu quero levantar amanhã, então me deixa.
queria sair de sp no feriado, mas se os meninos vierem pra cá (como torce a dona dedé), ficarei contente e feliz, quietinha aqui. se não, nem vou ter dinheiro, tudo bem, mas me apertaria com alegria pra ver algumas pessoas. é possível que eu nem veja mais o veenie em bh, merde. por que as pessoas que mais me fazem falta moram tão longe? duh, se morassem aqui não me fariam tanta falta, menina idiota. que perguntinha besta.
sexta vai ter show do ordinaria hit na fau, mas é possível que eu nem vá, afinal tenho aula e sou uma menina responsável, hahaha. aliás, alguém viu que o ordinaria saiu no folhateen essa semana? pois é.
hoje eu vou deitar cedo porque não aguento mais a maratona das madrugadas inteiras na frente dessa telinha. gostando de escrever ou não, isso não é vida pra jovem aqui. preciso levantar cedo pra dar voltinhas na avenida sumaré e fingir que eu gosto de tomar sol na cara - ou pelo menos relembrar como é sair na rua ainda com sol de verdade.
preciso colocar algumas cartas no correio... será que um dia eu vou lembrar delas todas?
lu, meu fotolog é feio. me ajuda a sair dessa crise? você me colocou nessa panelinha! hehe...
hmmm... acho que é isso. mas se alguém puder tomar uns goles de café por mim, ficaria muito agradecida!