Fortyseven

hoje eu não fiz muito, foi um dia praticamente nulo. quer dizer, até saí do sério no estacionamento do banco, porque as pessoas são folgadas e egoístas ao extremo e aas vezes eu nem consigo ficar quieta e me controlar. mas foi um lixo, eu odeio subir nas tamancas assim. nem vale a pena, né?
eu tô praticamente chorando por um colinho, toda molenga e dodói. e manteiga derretida. o frio aqui tá absurdo, acho que eu nunca vi minha cidade tão fria! isso torna tudo mais 'solitário'. eu tenho a impressão de estar sozinha num mundo completamente estranho, como se cumprindo pena por alguma coisa e esperando pra voltar pra casa, onde minha cabeça não dói, eu tenho gente por perto e posso até descansar e me divertir um pouco.
ok, eu sei que isso não faz sentido algum.
eu estava aqui acordada esperando pra ver se o telefone tocava. o gustavo ligou. queria falar com o bá, na verdade, mas conversamos um pouco e foi bem gostoso (mas ainda estou devendo aquele fim de semana do sorvete). eu tô cada vez mais distante das pessoas, e sinto cada vez mais falta delas. vê o cássio, é meu vizinho e não vejo há décadas. o scott, o koronel, a andreza, o tagori, a lu, a fá, a karininha... faz um tempão que não sentamos pra conversar. isso é uma merde. mas, então, o telefone nem tá com cara de que vai tocar. então eu vou deitar que ganho mais. ou perco menos. hehe... whatever.