Fortyseven

Eu mal cheguei em São Paulo e já estou apodrecendo de saudade. Nem tanto da cidade, mas do Chico. Eu simplesmente não sei mais dormir sem ele, não dá, não entra na minha cabeça. E, pior, eu mal tinha chegado a Curitiba, estava só me acostumando à vida normal... puff! Não que SP seja um inferno insuportável, nada disso. Eu até gosto de vir, ver o Bá, a mami, os gatos, a vó, os amigos, o papi... mas não dá, eu tenho uma casa em Curitiba, não é mais meu refúgio de férias! E de pensar que eu vim pra ver médicos e fazer exames também não anima nada. ... Ontem até levei bronca por viajar assim, com o filhote na barriga, mas não é como se eu não me importasse ou estivesse simplesmente mucho loca e pronto. Eu vim porque não me aguento sozinha. Odeio admitir fraqueza também.
Cuidado comigo, tô quase mijando antes de chegar no banheiro. Não sei o que há com a minha bexiga mas ela não suporta mais que 10ml de xixi, aí já sai explodindo, me fazendo correr ou me obrigando a dançar um tango, trançando as pernas. Juro, quase me mijei duas vezes hoje. Fraldas geriátricas pra mim, please? :/
Aqui tá frio mas não se compara a Curitiba, claro. Quero um aquecedor, eu preciso de um aquecedor... eu e o Black. O Chico já tá escolado, aguenta mais que nós dois, mas aposto que ele não reclamaria de um aquecedorzinho lá em casa!
Eu só vi hoje que a Helô tá de volta ao mundo bloguístico. Adorei saber, pena que não vou poder visitá-la tão frequentemente como antes, né?
Que mais? Que mais? Não liguei pra ninguém hoje, estava triste demais pra fingir um "tudo bem!" e acho horrível responder a formalidades com "ah, sabe que eu não tô bem mesmo?". Mas falei com gente bonita no messenger, o que já me garantiu alguns sorrisos e um quase matar de saudade de amigos.
Mas a saudade do Quiquinho não tem como... fica aqui. Merde.