domingo, outubro 03, 2004

[esse post foi escrito originalmente pro fortyseven 2.0, mas cabe aqui perfeitamente, né?]
Estou com saudade de muita gente, mas não tenho ânimo pra pegar o telefone e correr atrás dos queridos todos. É estranho... Quando estou em Cwb fico pensando nas pessoas todas que eu vou poder ver quando em SP, mas depois que chego fico encaramujada em casa, escondidinha. Não estou falando de hoje, dia chuvoso, que aí não tem graça mesmo sair - porque ficar de pé em ponto de ônibus, pegar trânsito, andar debaixo de chuva e garoa não estão entre as minhas atividades favoritas. Nesses dias eu prefiro um bom brigadeiro de colher, uma cobertinha e um livro gostoso (às vezes tv a cabo serve), tudo menos rua.
De qualquer forma, eu fico aqui escondida enquanto as coisas todas vão passando. O pior é saber que depois eu vou me arrepender, vou me odiar um bocadinho e ficar chateada... mas eu não mudo. Que cabecinha dura!
...
O Luquinhas fica se mexendo gostoso e apesar de eu estar ansiosíssima pra pegá-lo no colo, quase já posso sentir saudade dele aqui dentro de mim. Eu sei que vou sentir falta disso, dessa relação tão íntima, tão compensadora. E tem aquela coisa de egoísmo puro mesmo, porque quando ele nascer vou ter que dividi-lo com o mundo, enquanto agora ele é só meu e só eu o sinto assim tão próximo. É feio ter que admitir isso, mas nessas horas eu sou egoistona mesmo. Hehe, queria meu filhotinho só pra mim, assim garantiria que ninguém fizesse mal a ele, e continuaria criando musiquinhas bobas e cantando baixinho pro meu pequeno descansar. Será que toda mãe é boba assim? Tomara!

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