Fortyseven

Acabei de perceber que de uns (bons) tempos pra cá meu blog é casa de dona-maria. Coisa de tia velha, gente sem assunto e sem um pingo de humor. Melhor fechá-lo pra balanço ou destrui-lo de vez.
Quer dizer, destruir é um termo forte demais pra mim e eu sei que sou medrosa demais pra lidar com coisas fortes. Ou talvez eu só não queira jogar no lixo meus desabafos dos últimos, o quê?, três anos ou mais.
Quem eu gostaria de manter mais perto usando essa bagaça está longe, mais do que eu gostaria ou posso aguentar (alô Veenie, alô Dani, alô Tocha, alô além...). Quem não me conhece - me desculpe a sinceridade, mas - que se foda.
Nunca soube escrever decentemente e se não é por um professor idiota me dando temas meio mastigados, ou pelo meu irmão pedindo, não vou falar sobre nada em especial. Eu tenho preguiça, admito. Também não vou mudar o mundo, ser jornalista sem diploma, cronista da vida na cidade, crítica literária, menina antenada inventora de hypes, nem nada.
Eu escrevo quando tô com um caroço entalado na garganta, sabe? Pra mim, só pra mim. Então não me peça pra ir além disso porque eu não estou comunicando nada de verdade, e eu não quero.
Minha vida pode ser a coisa mais xexelenta do mundo, mas eu tô cagando quilos pra isso. Ou, se não estou, não é aqui que eu vou exorcizar meus demônios e dar um salto rumo à felicidade. Saca? Infelizes de plantão, podem sumir, porque eu não sou solidária a porra nenhuma.
Talvez seja bom lembrar também que tô além dessa coisa de me meterem em briga dos outros. Me desculpem, mas eu não sei fazer esse tipo de escolha. Meus amigos são meus amigos e ponto. Não gostou? Toma um dreher. Toma dois. Enche a cara, cai morto depois.
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Aos queridos, fica aqui o meu sorriso torto e a garantia de que o lugar de vocês está são e salvo no meu cookie heart. Obviamente volto a escrever aqui, porque ainda não sei engolir seco muita coisa e preciso dessa bosta, mas putaquepariu! por que nenhum de vocês me disse que eu tinha virado esse cocô sem graça?
Chuid.